A Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, anunciou os resultados de um estudo que colabora com a teoria de que a Lua teria sido formada há bilhões de anos após o impacto de um outro planeta com a Terra primitiva, numa teoria chamada de “Impacto Gigante”.
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Após o impacto, os restos dos dois planetas se separam temporariamente em glóbulos de gás, magma e elementos químicos antes de darem origem ao planeta Terra e a Lua. Como era maior, a Terra acabou atraindo mais o cloro leve, enquanto a Lua ficou com elementos que evaporavam com menos facilidade.
Para provar esta teoria, a equipe liderada pelos cientistas Justin Simon e Tony Gargano comparou a composição das rochas da Terra com amostras lunares trazidas há 50 anos pelos astronautas do Programa Apollo, que haviam ficado guardadas à espera de novas técnicas de investigação.
Foi avaliada a quantidade e o tipo de cloro presente nas rochas. A escolha do elemento foi motivada pelo fato de ele ser um elemento votátil, sendo vaporizado em temperaturas razoavelmente baixas. O cloro existe em duas formas abundantes: leve e pesado.
O que encontraram é que as rochas da Lua contêm uma maior concentração de cloro pesado, enquanto as rochas da Terra são mais ricas em cloro leve. No modelo de “O Impacto Gigante”, tanto a Terra quanto a futura Lua tinham uma concentração mista dos dois elementos.
Para comprovar a descoberta, os cientistas analisaram as amostras das rochas em busca de diferenças em outros elementos, chamados halogênios. E se observou que está família de elementos se perdeu na Lua. “A perda do cloro da Lua provavelmente aconteceu durante um evento envolvendo alta energia e calor, o que aponta para a teoria do “Impacto Gigante”, comentou Gargano.